Web Summit 2019: 1º dia da MoneyConf
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A Dock participou do Web Summit 2019, evento que acontece todos os anos em Lisboa, Portugal. Se você ainda não conhece (o que a gente duvida!), está na hora de saber mais sobre a maior conferência de tecnologia do mundo! Neste artigo, você vai saber mais sobre a MoneyConf, uma das trilhas do evento.
Em 2019, o Web Summit atraiu mais de 70.000 participantes vindos de 160 países ao redor do globo, entre eles 11.000 CEOs. Os mais de 1.200 palestrantes – em sua maioria heads de grandes empresas ou startups, mas também nomes estrelados do cinema e da música – se dividem durante os três dias de evento entre 23 trilhas de conhecimento. Segundo os organizadores, a edição de 2019 é definida da seguinte forma:
“Em um momento de grande incerteza para muitas indústrias e, de fato, para o próprio mundo, reunimos os fundadores e CEOs de empresas de tecnologia, startups em rápido crescimento, legisladores e chefes de Estado para fazer uma pergunta simples: para onde seguir?”
Desde a abertura oficial na segunda-feira, 4 de novembro, a Dock está acompanhando o evento e descobrindo quais são as últimas novidades nos ambientes de negócios e tecnologia. Mas o nosso foco principal é a MoneyConf, uma das trilhas que começou hoje e vai até amanhã, último dia do megaevento.
A MoneyConf é a conferência onde os principais bancos, startups e fintechs do mundo se reúnem. É nesta trilha que encontramos o cruzamento perfeito do setor financeiro com a tecnologia e ficamos por dentro das grandes inovações e estratégias disruptivas. Ou seja, não poderíamos perder!
Confira um breve resumo do primeiro dia da MoneyConf:
- Bancos x Fintechs: antes tidos como inimigos, os bancos e fintechs hoje são vistos como parceiros. Os dois lados da moeda confirmaram essa declaração em diversos painéis, dizendo que essa parceria é fundamental para a evolução do ecossistema de pagamentos como um todo;
- Pagamentos cross-border: a transferência de valores entre diferentes países costuma ser sinônimo de burocracia, morosidade e altas taxas, especialmente para as empresas que precisam pagar/receber de forma recorrente. Contudo, algumas alternativas surgem para facilitar e baratear este processo, entre elas a proposta pela TransferWise e a GoCardless. Uma parceria entre as fintechs permitirá que as empresas de um país recebam pagamentos recorrentes – como pagamentos por serviços de assinatura, por exemplo – de clientes de outros países, sem a necessidade de ter uma conta bancária local. As empresas receberão em sua própria moeda (após cobrança da taxa de câmbio e um fee reduzido);
- Libra e Calibra: a criptomoeda e a carteira digital do Facebook ainda geram controvérsia. O Facebook afirma que o desenvolvimento de ambas segue firme e forte, apesar das especulações contrárias. As fintechs, em sua maioria, enxergam a iniciativa com bons olhos e acreditam que podem ser geradas novas oportunidades de negócio. Já o setor financeiro, especialmente os médios e grandes bancos, encaram com desconfiança e mostram preocupação em relação a questões regulatórias;
- User experience: este tema pode ser considerado a bola da vez, pois foi mencionado por quase todos que subiram ao palco. Os consumidores querem uma experiência sem atrito, ágil e 100% digital e buscam por serviços financeiros cada vez mais personalizados. O mercado de pagamentos precisa ser centrado na tecnologia para que possa atender às expectativas dos clientes;
Quem quiser se transformar em uma fintech unicórnio precisa pensar mais no value (valor para os consumidores) do que no valuation (valor de mercado);
- Por trás dos aplicativos: um contraponto interessante ao mencionado acima é o de que o foco não pode ser apenas na experiência do consumidor. Muitas fintechs investem grande parte de seus recursos para criar o aplicativo perfeito, mas as que se tornam unicórnios sabem que também é primordial investir em infraestrutura, segurança e compliance;
- Banking as a Service: empresas de diversos segmentos de atuação, fora do setor financeiro, estão apostando cada vez mais em soluções financeiras proprietárias. Ter o próprio ecossistema de pagamentos é extremamente relevante para aumentar a performance e lucratividade, especialmente daquelas que trabalham com economia compartilhada, como Uber e Airbnb. Logo, o Banking as a Service (Baas) é o caminho mais curto para alcançar este objetivo;
- Era das APIs e do Open Source: para que o mercado de pagamentos possa evoluir exponencialmente, ele precisa ser cada vez mais aberto, compartilhável, dinâmico e adaptável.
Acima, listamos alguns destaques do que foi apresentado no primeiro dia na MoneyConf. Ao longo das próximas semanas, abordaremos alguns temas com maior profundidade. Quer saber mais sobre um dos assuntos mencionados? Entre em contato com a gente.
Para ver outros highlights do evento até o momento, em outras trilhas de conhecimento além da MoneyConf, confira também os vídeos no canal do Web Summit no Vimeo.
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